carregando...
Profissão Atitude
Quando a força nada resolve
Quando a força nada resolve
Abraham Shapiro para o Blog Profissão Atitude
 

A personalidade de um gestor pode levar tudo a perder em qualquer empresa. Mas nas pequenas, e tendo como cenário a falta de mão de obra capacitada que aí está, a situação é pior.

Pense num indivíduo controlador, severo, que expressa raiva num piscar de olhos e exige respeito incondicional dos subordinados! Seus funcionários não esconderão de ninguém a indignação, humilhação, medo e insegurança que sentem.

Um gestor com tais características coloca toda a organização em risco vinte e quatro horas por dia. No horário de trabalho o risco advém de sua atuação como cobrador inveterado e incômodo sobre todos. Nas dezesseis horas restantes, a ameaça vem dos funcionários, que não perderão oportunidade de maquinar um jeito certeiro de contrariá-lo em tudo e de alijá-lo do meio  a qualquer custo. Nas duas situações, quem perde é só a empresa.

A primeira lição a se aprender no direcionamento de pessoas para a produção de resultados é a mesma – independente do tipo de personalidade do gestor. A força não é um meio viável de convencer funcionários a fazerem o que precisa ser feito.

É certo que um funcionário sozinho talvez não consiga rebelar-se contra um gestor controlador. Mas um se unirá a outros, começando pelos mais próximos. E depois a outros. Aos poucos, eles serão uma poderosa e velada unidade, com poderes de comprometer a qualidade de produtos ou serviços, a pontualidade da entrega, o pós-venda  e demais vantagens sobre a satisfação dos clientes. O prejuízo? Calcule se for capaz!

Há múltiplos meios de se implantar ordem e procedimentos numa organização. O menos eficiente é o chicote. O mais é o treinamento e o desenvolvimento dos funcionários em suas funções. Sob a regra da sequência e frequência isto funciona incrivelmente.

Um lembrete final. Funcionários necessitam esclarecer dúvidas. Se a empresa não lhes oferece ocasiões para isso, eles  darão sua própria solução. Aí os processos dependerão da sorte!

Aloque recursos financeiros para a educação corporativa. Faça isto com quem entende do assunto. Busque referências e resultados anteriores às propostas que chegarem até você, e tudo será diferente depois disso.