A MÁQUINA DE CAFÉ DO AEROPORTO
ABRAHAM SHAPIRO para o Blog Profissão Atitude
Eu cheguei à nova sala de embarque do aeroporto de Londrina às 5h30m da manhã. Olhei para o bar: fechado. Restava uma alternativa meio duvidosa para o meu café com leite matinal: uma máquina. Pensei comigo mesmo:
- “Dá pra confiar?”
Fui conferir.
Li as regras, inseri uma nota de 10 reais na fresta indicada e optei pelo ‘café pingado’. A máquina expeliu o troco e, numa pequena tela digital solicitou a quantidade de açúcar que eu desejava. Determinei a mínima massa de doce e cliquei em OK. Então ouvi ruído.
Em 8 segundos, aparece um copo de isopor na cavidade de acesso com o meu pedido e, para a minha surpresa, havia até uma pazinha de plástico para misturar a composição.
Mexi o líquido quente e, ainda desconfiado, provei seu sabor.
- “Uau! Delicioso.”
Isso é que é serviço!
Não havia ser humano algum ali.... nem simpatia, nem antipatia, nem bom dia, nem sorriso ou bla bla blá. Apenas e tão somente respostas exatas e precisas às minhas opções em produto e complementos.
Atendimento de qualidade é assim: necessidades satisfeitas com qualidade, acessibilidade, funcionalidades objetivas e preço justo. Tudo o mais é vantagem dispensável com risco de não dar certo, não agradar e muito menos satisfazer.