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A Solução Definitiva para as Discussões entre Marido e Mulher
A Solução Definitiva para as Discussões entre Marido e Mulher

ABRAHAM SHAPIRO 

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Alguma vez você entrou numa discussão com alguém e acabou questionando-se por que se transformou em um campo de batalha emocional? Eu sim. Várias vezes, infelizmente.

Um amigo veio pedir-me conselhos. Disse que precisava de uma conversa com sua esposa e que tinha tudo para virar um tsunami. Pedia dicas para garantir boa comunicação e evitar explosões.

Eu lhe fiz saber que não sou a pessoa certa para isto. Aliás não tenho  lá grandes resultados nesta área. Mas persigo algumas diretrizes que potencialmente seriam úteis para ele. São pensamentos óbvios e simples que, talvez por estas razões, sejam facilmente esquecidos. Eu os colecionei ao longo de anos e anos de insucessos na comunicação em várias áreas da vida, não só no relacionamento conjugal.

Atualmente, a minha premissa básica para que estas diretrizes funcionem é:

“Não busque jamais vencer uma discussão com a sua mulher/marido. Um casamento é a união de duas pessoas em uma nova e única entidade. Se parte dela atuar causando uma ferida, ambos acabarão sofrendo.”

Certa vez, alguém mencionou que o motivo dele ter mudado sua maneira de comunicar-se com a esposa foi ter ouvido alguém declarar: “Se você entrar numa discussão com ela e vencer, então estará casado com uma derrotada. É isso o que você quer?”

COMO TER UMA CONVERSA PRODUTIVA E AGRADÁVEL COM O SEU CÔNJUGE

1. Ouça. Muitas vezes as pessoas só precisam ser ouvidas e saber que nós nos preocupamos com o que elas sentem e pensam. Quanto mais ouvirmos e menos falarmos, melhor será o resultado.

2. Não interrompa. Deixe a outra pessoa terminar seu pensamento até a conclusão. Não tome uma pausa como uma oportunidade de entrar e responder.

3. Não levante a voz. Mantenha o tom suave. Vozes elevadas é gasolina na fogueira. O Rei Salomão disse: "Uma resposta suave desvia a fúria, mas uma palavra infeliz provoca a ira" (Provérbios 15:1). Sugiro um sistema de sinais entre os dois. Se um dos dois se esquecer e começar a gritar, o outro irá colocar a mão sobre a testa ou no topo de sua própria cabeça como um lembrete suave e gentil de que ambos concordaram em não levantar a voz.

4. Se você quiser demonstrar o seu ponto de vista, faça-o com uma pergunta e não como uma afirmação. Por exemplo, se você quer que o seu cônjuge pare de gritar com você, pergunte: "Como você se sente quando eu grito com você?" Após ele/ela responder, pergunte: "E como você acha que eu me sinto quando você grita comigo? Existe alguma maneira com que possamos nos comunicar sem gritar?"

5. Não acuse. Nós todos nos protegemos. E achamos que o que fazemos é e está certo. Acusações são desconfortáveis, irritantes e “inflamáveis”. Você não gosta de ser acusado. Nem o seu cônjuge.

6. Saiba que a questão em discussão nem sempre é a mais fundamental. Seu cônjuge pode estar irritado porque você não colocou a tampa de volta na pasta de dentes. Mas a verdadeira questão que está 'cozinhando' é que você disse que ligaria três dias atrás e se esqueceu.

7. Repita o que o seu cônjuge disse para ter certeza de que entendeu. "Eu ouvi você dizer que..."

8. Peça sugestões para resolver o problema. "Quais são os seus pensamentos sobre o que podemos fazer para consertar isso?" Nós todos queremos ser ouvidos e levados a sério. Não queremos ouvir um ‘discurso de horário político gratuito’ ou ter gente exigindo o tempo todo que mudemos o nosso modo de ser. Já temos problemas suficientes para mudar a nós mesmos. Será que realmente pensamos de modo tão arrogante de que iremos mudar os outros até que sejam como queremos?

9. Lembre-se sempre: dentre os bilhões de pessoas deste planeta, você escolheu esta pessoa para ser o seu cônjuge. Há uma razão. Ela tem qualidades maravilhosas. Foque-se sobre elas e você verá o amor e o apreço crescerem. Amor é o prazer que se tem em descobrir o lado positivo do outro. Felicidade é focar no que temos. A fórmula para a miséria, por outro lado, é tão simples quanto. Sabe qual? Olhe para o lado negativo e para o que você não tem.

Temos o livre arbítrio para fazer escolhas de como nos comportamos ou em que nos concentramos. Qual poderia ser a área mais importante a colocar o seu foco do que em ter um relacionamento amoroso e pacífico com seu cônjuge?

Mas você e eu podemos ir muito mais longe.

Se você vir as falhas de alguém dependuradas como uma etiqueta de tamanho grande em seu pescoço, e realmente quiser ajudá-lo – seja um amigo, o seu cônjuge, filho, ou mesmo a sua nêmesis – não diga uma só palavra sobre o que você viu de errado.

Encontre algo maravilhoso sobre ele/ela, algo que talvez nunca alguém tenha mencionado. Fale sobre isso para si mesmo e depois para aqueles que, ao ouvir, sentirão simpatia por ele/ela. Em muito pouco tempo, você verá nele/nela uma pessoa nova. E sabe o que? Você passará a acreditar que é um fabricante de maravilhas. Eu, porém, lhe digo: - “Não há nada de mais! Porque na verdade, todos nós somos isso mesmo: fabricantes de maravilhas... basta querer!”