Bons negócios requerem sigilo

ABRAHAM SHAPIRO para o Portal Profissão Atitude

O Projeto Manhattan pesquisou e desenvolvou a produção das primeiras bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial. Liderado pelos Estados Unidos, teve apoio do Reino Unido e Canadá. Começou modestamente em 1939, mas cresceu e empregou mais de 130 mil pessoas, com um custo de cerca de US$ 2 bilhões na época, o equivalente a 30 bilhões de dólares, hoje.

A coisa mais impressionante do Projeto Manhattan foi o nível de segredo alcançado. Para ter ideia, um artigo da revista Life de 1945 estimou que antes dos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki provavelmente não mais do que uma dúzia de homens em todo o país sabiam dele e, talvez, apenas uns milhares de outros estavam cientes de que o trabalho sobre átomos estava envolvido. A  matéria dizia que os outros mais de 100 mil empregados “trabalharam como toupeiras no escuro” e nada sabiam sobre o que estavam construindo.

O sucesso do Projeto Manhattan deveu-se a este nível de sigilo, contrário ao comportamento de grande parte das pessoas que até seu prato de comida é fotografado e exposto pela Internet.

Mídias e colunas sociais não são salutares para nenhum projeto quando o que se requer é silêncio e discrição para que seu objetivo seja alcaçado. Isto é sábio. É prudente!