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Profissão Atitude
Centralização absurda
Centralização absurda
ABRAHAM SHAPIRO

Há mais ou menos seis meses eu li um livro de Donald Miller com título Story Brand.

A lição central deste livro ensina a construir com clareza qualquer apresentação sobre produto, serviço ou qualquer outra ideia para que venda bem ou seja satisfatoriamente aceita a quem ela se dirigir.

Para mim, na verdade, isto foi nada mais que uma confirmação a tudo o que eu já sabia e também ao trabalho que eu desenvolvo junto aos meus clientes.

Mas o livro ressalta outros pontos. Entre eles, um que sempre me incomodou.

Conheço empresários que fazem questão de exercer controle absoluto sobre cada palavra da comunicação de sua empresa. Não seria de todo mal se eles não tivessem sérios problemas de expressão escrita e verbal. No entanto, ainda nessas condições eles não permitem que profissionais capacitados e comprometidos com a missão e os valores tenham liberdade de realizar suas apresentações a clientes potenciais ou produzir materiais de divulgação.

É claro que existe o caso inverso, quando a equipe é formada por analfabetos e o único a entender o objetivo real do negócio é o chefe. Aí, é claro, não há alternativa senão dar vistas a tudo. Mas não é isso o que estou abordando aqui.

Não coincidentemente, aquelas empresas têm problemas seríssimos de venda e  de conquista de mercado. As coisas caminham lentamente para elas, mesmo tendo produtos ou serviços excelentes, pois o freio de mão está puxado o tempo todo. Medo? Falta de confiança? Talvez os dois.

Se esta carapuça lhe serve, por que não refletir sobre esta pergunta:

- O que você realmente deseja? Profissionais que se responsabilizem pela comunicação e apresentem resultados convertidos em venda? Ou satisfazer o seu ego forçando que eles falem dos seus produtos e serviços exclusivamente do modo como você acha correto?

Decida-se. Se você não sabe, eu aprendi com os meus filhos a contar a história dos três porquinhos de seiscentas mil formas diferentes. E em cada uma delas, o lobo mau sempre sai perdendo. O futuro dos seus negócios depende disso.