De quem realmente foi a ideia? - Ética e direitos autorais
ABRAHAM SHAPIRO para o Portal Profissão Atitude
O Carlos conversava com um colega de trabalho que comentou sobre uma ideia de melhoria a um importante processo da empresa.
Dias depois, ele participava de uma reunião gerencial e apresentou aquela ideia sem mencionar a fonte. O diretor gostou do que ouviu, aprovou e depois de implementada, a ideia produziu resultados interessantes, valendo uma promoção ao Carlos como reconhecimento.
Como você interpreta esta breve história corporativa?
Quando não mencionou o nome do autor da ideia, o Carlos deixou as pessoas pensarem que era sua. Isto se chama expropriação ou roubo!
Pessoas honestas não agem assim, apesar de práticas similares já ser comuns e normais nas mídias sociais e no dia a dia de muitos. Mas não é normal!
Você, caro leitor, cara leitora, deve saber que direitos autorais são uma propriedade de quem criou ou desenvolveu seja lá o que for.
O Carlos foi aplaudido e premiado por algo que não lhe pertencia. Tarde ou cedo, a verdade o fará perder este falso mérito porque existe Justiça sobre tudo e todos – a despeito da cegueira e dos interesses da justiça humana.
E aqui vai o meu destaque: uma carreira profissional não pode fundar-se em atitudes dessa categoria. Tudo nesta vida tem limite – incluem-se aí os comandos “Ctrl C” e “Ctrl V”, conhecidos e profusamente usados por todos.