EFICIÊNCIA: NÃO JOGUE NA LOTERIA
ABRAHAM SHAPRO para o Portal Profissão Atitude
Um gerente eficiente é “aquele que faz certo as coisas que têm de ser feitas”. Não é difícil. Exige dedicação. E esforço.
Nas empresas, muitos funcionários desejam ser eficientes e acreditam que serão. Mas muitas vezes eles se deparam com um problema: a falta de clareza de seus gerentes sobre o papel que têm de cumprir.
Quando perguntamos ao funcionário o que é que ele faz e repetimos a mesma pergunta a seu chefe, não raramente conseguimos duas diferentes listas de encargos. Em muitos casos, o fato do colaborador pensar o mesmo que o chefe é mera coincidência. Por isso é comum que o funcionário se meta em enrascadas. Ele não faz ideia clara e objetiva tanto de suas reais obrigações quanto dos resultados que deve alcançar. Então ele supõe e age por esta suposição.
O efeito é desastroso.
Mas pensemos o contrário. Quanto se poderia conseguir investindo o devido tempo em esclarecer o que se espera do empregado? Quanta eficiência se obteria disso? E também produtividade.
Fala-se tanto em atendimento para a satisfação do cliente! Mas como conseguir sem que, antes, o colaborador saiba o que é este atendimento, o que fazer, como e quando fazer? E no momento em que souber, as chances de desempenhá-lo serão grandes, porque pessoas normais querem atingir resultados por aquilo que fazem.
Não é mágica. É só entender que se o funcionário não receber instruções, ele fará qualquer coisa que achar certo. Aí, caro leitor, se você tiver sorte de que ele faça exatamente o que se espera dele, melhor seria jogar na loteria.