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ESQUENTA OU ESFRIA? DEPENDE DO PONTO DE VISTA
ESQUENTA OU ESFRIA? DEPENDE DO PONTO DE VISTA

Abraham Shapiro

Imagine a seguinte cena. 

Um índio da Floresta Amazônica, que passou toda a vida em sua tribo, é subitamente tirado de lá e trazido à Avenida Paulista, em São Paulo. 

Ele se assusta com todo o movimento e quando olha para uma janela próxima, vê uma caixa retangular de metal ou um tubo por onde sai ar quente. Ele ouve o barulho. Levanta os olhos e se depara com centenas de prédios de concreto até os céus. São muitos. Em todas as janelas há uma caixa ou um tubo parecido com aquele. Todos estão cuspindo ar quente em pleno verão tórrido paulistano. 

O que ele pensa? Talvez:

- "Que gente louca! Um dia tão  quente como este e eles colocam essas coisas na janela para aquecer mais a rua?" 

Os nossos maiores obstáculos para entender qualquer situação são as  suposições. 

Nós criamos pensamentos, concluímos coissa por nós próprios e depois passamos a acreditar que aquilo está cem por cento correto.  

Todas as coisas que solicitam o nosso julgamento exigem a  máxima busca pelo conhecimento antes que cheguemos a uma conclusão. O que não é possível saber, não pode ser julgado. 

Veja como algumas pessoas parecem tão modestas quando interiormente podem não ser nada disso. E o contrário também vale. Muitas e muitas vezes as coisas não são como parecem ser. 

Um condicionador muito eficiente e que proporciona ar fresco e conforto ao ambiente visto do lado de dentro pode parecer um aquecedor,  quando visto do lado de fora. Só após conhecer seu funcionamento em  detalhes é que torna-se possível fazer qualquer consideração. Antes disso, serão apenas suposições... e que podem estar totalmente equivocadas!