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Profissão Atitude
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL  VIROU ARROZ DE FESTA
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL VIROU ARROZ DE FESTA

ABRAHAM SHAPIRO para o Portal Profissão Atitude

Planejamento Estratégico. Esta parece ser uma das mais cobiçadas competências da maioria massacrante dos profissionais. É o que se conclui após uma visita às mídias que se prestam a ser vitrines de currículos e carreiras. 

É tanta, mas tanta gente que se propõe competente nesta área que, de duas, uma: ou não sabem o que, de fato, significa, ou pensam que basta escrever qualquer coisa ali e todos acreditarão.

Não eu! Francamente. E não por maldade. Mas por suspeição. Sei em que País estamos. E sei que a seriedade passa longe da "arte de se construir currículos e pretender  altos salários".

Aliás, eu suspeito de qualquer currículo, até que se faça a mais otimizada e severa entrevista de averiguação, já que no papel, na tela de computador e nas mídias sociais, todo mundo é  bonito, magro e canta bem.

Na minha Filosofia, tudo começa pelo coceito. Vamos ao de "planejamento". 

Planejar é estabelecer um caminho a seguir durante a execução de uma tarefa ou projeto até o objetivo  desejado. Estratégia, no Dicionário Houaiss, é a arte de aplicar com eficácia os recursos de que se dispõe ou de explorar as condições favoráveis de que porventura se desfrute, visando ao alcance de determinada meta. Como consequência destas definições, é fácil entender que organização, direção e controle  são competências sem as quais planejamento algum faz-se real. Que dirá Planejamento Estratégico!

O cenário é o seguinte. As empresas  esperam que seus gerentes saibam construir um Planejamento Estratégico,  pois querem que eles direcionem as pessoas e os  recursos disponíveis para sua missão, visão e valores. Quando solicitam este atributo profissional ao mercado,  subitamente todos se declaram verdadeiros especialistas. Porém, eu vejo neste comportamento algo como crianças peraltas  listando suas boas qualidades na cartinha ao Papai Noel só para conseguirem o sonhado presente de Natal.

E aqui vai a minha questão-chave: "Haverá tanta gente que detenha este raro e complexo conhecimento? E terão domínimo da prática?" 

Os executivos de todos segmentos, naipes e calibres sabem que não, posto que se houvesse tantos "estrategistas" quantos se declaram nessas tais mídias, os grandes problemas da sociedade e do Planeta já estariam resolvidos... há décadas. E quando nem os deles mesmos estão... como crer no que declaram saber?