INTERROMPA A MALDADE
Abraham Shapiro
- “Sabia que o marido dela é um chato?”,
- “Ela não sabe se vestir“,
- “Ele não é especialista coisa nenhuma!”,
Você e eu já ouvimos expressões dessa categoria muitas vezes – sobre conhecidos, amigos, parentes, colegas de trabalho etc.
Pesquisas mostram que 80% da conversa de gente comum são depreciativas em relação a outras pessoas.
Então cabe perguntar: por que é tão gostoso fazer fofoca?
Os psicólogos apontam como motivo o desejo de estabelecer vínculos sociais de modo mais rápido e fácil. Funciona assim: José descobre que a antipatia que sente por João, o Antonio também sente. Então José calcula que conseguirá trazer o Antonio para seu lado mencionando o sentimento pelo João. E isso é como lançar fogo em capim seco.
Além do mais, é excitante conhecer informações confidenciais sobre terceiros. As pessoas comuns sentem prazer em saber os atributos negativos alheios porque isso as faz sentirem-se mais inteligentes e imaginam que não cometem e nem cometerão os mesmos erros.
Se você deseja afastar esse mal da sua vida, siga a instrução que lhe darei a seguir.
Quando alguém tentar envolver você numa conversa negativa sobre outro, faça apenas a seguinte pergunta a ele: "Por que você está me contando isso?"
Esta pequena questão é eficaz. Primeiro, ela frustra o motivo egoísta do fofoqueiro. E segundo, deixa claro que você não está interessado em ser seu cúmplice.
Toda fofoca é destrutiva: destrói quem fala, quem ouve e a pessoa de quem se fala.
Espalhar fofocas, mentiras ou boatos afeta reputações e a saúde emocional de todos os envolvidos.
“Pessoas baixas falam de pessoas. Pessoas médias, de coisas. Pessoas elevadas falam de ideias.”