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Microgerenciamento: isso é bom?
Microgerenciamento: isso é bom?

ABRAHAM SHAPIRO

Quando o assunto é gestão, a microgerência é um estilo no qual o gerente tenta controlar de perto o trabalho de seus subordinados. 

A palavra até parece positiva e  dá a entender um modelo de gerenciamento minucioso e detalhista. Mas sua prática é negativa.

O microgerenciamento é um grande erro. Ele é a causa de desmotivação, estresse, desânimo e inibição de talento dentro das empresas.

Entre as atitudes microgerenciais mais comuns,   as que se destacam são:

• Querer ser copiado em todos os e-mails;

• Exigir que todas as atividades sejam informadas e autorizadas;

• Não conceder autonomia aos funcionários;

• Obrigatoriedade de aprovação pelo gerente de toda e qualquer compra, mesmo as de valor irrisório e rotineiras;

• Impedimento de que sua equipe participe de projetos de outras áreas sem sua prévia autorização;

• Tudo carece do crivo do gerente.

São muitas as razões que levam a esse estilo de comando. Algumas são pessoais – em função do gestor ter personalidade insegura e não confiar nos outros, o que faz dele um fanático por detalhes e, em muitos casos, um provocador de conflitos a fim de que pareça o detentor absoluto da verdade e da razão; mas também existem  causas organizacionais, como: política interna, burocracia exagerada, instabilidade no cargo ou mesmo uma cultura corporativa  altamente controladora.

O ponto é que não importam quais sejam as causas, já que 99% de todo microgerenciamento é um grande mal para as organizações, trazendo prejuízos consideráveis e, muitas vezes incalculáveis.