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Profissão Atitude
O dedo-duro
O dedo-duro
ABRAHAM SHAPIRO

O dedo-duro está presente em todas as situações da vida. Entre as crianças isto é comum. Por isso, é na infância que se deve ensinar como proceder para que esta não seja uma prática socialmente desviada – como, de fato, é.

A expressão dedo-duro remete à imagem de um indivíduo que aponta o dedo para outro em acusação ou a uma testemunha que tenha visto ou ouvido alguém cometer um ato escuso e divulga para uma ou mais pessoas de forma maliciosa.

Na empresa o dedo-duro geralmente será ou um puxa-saco do chefe ou um interesseiro incompetente que vê nos deslizes de alguém a oportunidade de depreciá-lo e assim conquistar a confiança dos superiores. Ele alcagueta as pessoas com o fim de beneficiar-se de sua visão ou audição privilegiadas. E quando questionado sobre suas razões, ele irá enaltecer a empresa nomeando-se defensor de princípios éticos, morais e sociais.

No entanto, não é isso o que se deve fazer ao presenciar um colega com atitudes que firam procedimentos ou valores no ambiente de trabalho.

O correto seria uma conversa privada com ele e mostrar o que está sendo infringido. Isto seria importante para ambos, para o observador – por ajudar um colega a melhorar seu desempenho – e para a pessoa que errou – como advertência desinteressada e motivada pelo desejo de ajustar sua conduta.

Se após isso o colega persistir no erro, então, sim, justifica-se uma denúncia aos superiores.